O ano de 2020 ficou marcado negativamente devido a todo o prejuízo causado pela pandemia por conta do Covid-19 no país em várias esferas, e na parte econômica, especialistas já apontam essa década como “perdida”, superando os anos 80.
No período de 1981 a 1990, o crescimento médio do PIB foi de 1,6%, onde os economistas batizaram o período como “década perdida” e no atual período, de 2011 até 2020, o crescimento médio é de 0,7%, o pior em toda a história.
O mercado imobiliário, que vinha em boa retomada em 2019, não passou ileso. Em abril, período que gerou muitas incertezas no segmento por conta da pandemia, a intenção de compra de imóveis novos atingiu a marca dos 20%, diante os 43% registrados antes do primeiro caso da doença no país.
Mas após diversas ações estratégicas do governo, como a redução da taxa Selic para o seu menor índice já registrado e redução nas taxas de juros dos financiamentos imobiliários, reaqueceu o mercado.
Tanto que o mês de agosto registrou um aumento de 7,8% no número de unidades residenciais lançadas em comparação com o mesmo período de 2019. Em questão das vendas, o crescimento em agosto foi 28,5% superior ao mesmo período no ano passado.
O mercado segue em retomada, há otimismo para que os resultados do fim do ano sejam positivos, e tanto o mercado imobiliário, quanto os demais setores, colaborem para o resgate da economia do país.
Fonte: Gazeta do Povo